Durante a tarde desta terça-feira (18), o ex-presidente Lula esteve na Câmara Federal, onde se reuniu com as bancadas do Partido dos Trabalhadores na Câmara e no Senado. Na pauta, propostas para tirar o Brasil da crise.
Durante o encontro com os congressistas petistas, Lula pontou a importância do partido atuar com mais força e radicalidade nas pautas do governo de Bolsonaro, pois estas estão arruinando o país. Destacou também a necessidade da abertura do diálogo com a sociedade, principalmente sobre os retrocessos ocorridos no Brasil desde o impeachment de Dilma, pois há um processo de destruição do legado do PT.
Segundo Lula, a sociedade precisa entender o projeto de governo de por fim à soberania nacional por meio da venda de todas as empresas públicas, e assim destruir o Estado brasileiro.
Lula falou sobre o Programa Emergencial de Emprego e Renda produzido pelo PT e que está em discussão com as centrais sindicais e organizações populares, e que prevê iniciativas de recuperação do emprego e da renda no País. De acordo com ele, “Essa pauta precisa chegar à base, estar na ordem do dia, em todas as agendas pelo Brasil”.
A greve dos petroleiros também esteve em pauta. O ex-presidente se solidarizou com a categoria e orientou a participação da militância no movimento grevista, denunciando, inclusive, a perseguição que estão sofrendo os funcionários que paralisaram as atividades. De acordo com Lula, deputados e senadores estão corretos em apoiar o movimento dos petroleiros.
O líder petista pontuou a necessidade de garantia de geração de emprego e renda para a população. Destacou a importância de melhoria nas condições de trabalho, situação duramente prejudicada com a reforma trabalhista, que deixou os trabalhadores desprotegidos. Para Lula, o novo “é garantir que as pessoas voltem a comer, estudar e ter emprego e renda. Nada é mais novo do que isso, pois os retrocessos que o País vive acabam com todos esses direitos”, observou.
Lula encerrou sua fala pontuando que é preciso reforçar a relação com aluta social, próxima da base, do povo.